sábado, 28 de dezembro de 2013

Day 24: And so this is Christmas



Ê povo! É Natal!
Acordei cedo com a casa cheirando à comida gostosa.
A Gloria passou a semana inteira preparando doces (cookies) para o Natal e agora ela estava fazendo as carnes.

Arrumei as coisas por aqui, tomei café e dei uma enrolada. Logo depois almocei.

Aí, como não tinha muita coisa pra fazer, mas o dia estava lindo!!!! - um solzinho, não estava nevando. Parecia que dava até pra sentar de short na beira da calçada pra pegar um sol, haha.

Vista da minha janela assim que acordei:
céu azul, sol e sem neve. Lindo!

Aí resolvi sair pra andar. Resolvi ir na beira do lago, se eu conseguisse achá-lo.
Peguei uma rua aqui perto do parque que dá na direção do lago e fui. Tava tão sol que deu até pra usar óculos escuros pela primeira vez!

Nem precisei andar muito.
Subi uma ponte, passei por uma linha de trem e lá estava ele: o lago Ontário.

Minha primeira vista do lago.
Não parece mesmo uma praia?!
Lindíssimo!
Aí fui chegando mais perto... mas bemmmm de vagar. Ainda tinha muito gelo no chão. Estava liso pra caramba.

Tem uns banquinhos na beira da grade que cerca o lago. Deve ser lindo sentar lá no verão e ficar olhando...
No inverno não dava pra sentar porque o banco tava congelado :/

De lá também, dá pra ter uma vista espetacular da minha querida CN Tower. É lindo!



A única diferença é que a areia aqui é feita de neve!

Aí depois voltei pra casa. O dia estava mesmo lindo mas estava congelando perto do lado. Quase morri de frio lá.

Voltei pra casa e fui lavar cabelo, fazer unha e esperar até anoite.

Confesso que estava um pouco nervosa. Não sabia nada como ia ser.
Deu umas sete horas, alguém chegou. Acho que era o filho da Gloria (Andy) com a esposa (Nancy) e a filhinha e o filho.

Aí eu aqui. Não sabia se era melhor eu ser ou não chamada para descer. Mas a Gloria me chamou.
Peguei meu celular e fui. E foi um espetáculo!

Eles são super simpáticos. Logo chegou a filha da Gloria (Sandra) com o marido (Ryan) e a filha adolescente (Alexia) e a filhinha menor.

Ficamos na sala conversando por um tempo. Todos super atenciosos.

Mas já percebi que o forte era o jantar. Logo eles mesmos começaram a falar que estavam com fome e fomos todos jantar. Na cozinha, a Gloria colocou todos os pratos que ela tinha preparado na mesa. E eram muitos!

Daí nos servíamos e iamos para a sala de jantar, em um mesão pra comer.

E o cardápio salgado foi:
Lombo assado, casquinha de siri, camarão empanado, camarão frito, batatinhas assadas,
lagosta (!), ostra (!), risolis de camarão, bacalhoada, saladinha de pimentão e azeitonas recheadas,
trouxinha de lagosta e pão.

Estava tudo uma delícia!
Todo mundo comeu bastante, repetimos o quanto quisemos.
Fora isso tinha refrigerante, suco, vinho e vinho do porto.
Também tinha cerveja, e uma "ice" de laranja.
O Ryan também trouxe uma caixinha que parece caixinha de leite, chama "Eggnog", fui descobrir depois que é tipo uma gemada. E eles bebem no Natal, geralmente misturando com uma bebida alcoólica.

Aí depois a Glória colocou os doces em cima da mesa.

Castanhas com açúcar e achocolatado, batata chips, figo recheado de nozes!, avelãs,
além de bolo de frutas (nosso panetone, mas feito em casa), suspiro caseiro, e mais
um monte de cookies.

Depois que todo mundo comeu aí fomos todos pra sala. A árvore estava abarrotada de presentes pros pequenos. Achei fofo. Todo mundo senta e fica assistindo eles abrindo os presentes. Principalmente as duas menininhas da casa.

Foto que tirei pela manhã
Até eu ganhei presente. Achei fofo.
Da Gloria, ganhei o bloquinho, os cards e o copo térmico, todos com minha inicial.
E da Sandra, filha dela, ganhei a caixa de chocolates.

Presentinhos fofos que ganhei da family!

A irmã da Gloria chegou lá com  marido e o filho. Ela é muito simpática também.

Eu e minha hostmother perfect!


Aí depois foram todos arrumando para ir embora.
Quando tudo estava acabado era exatamente uma hora.
E eu subi para dormir. :)

Natal 2013, com neve, ceia e presente. Checked!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Johnny Rockets Hamburgers (Day 23)

Antes de ir embora pra comprar meu celular, eu tava com fome e resolvi comer.
No domingo, dia 22, o Vitor queria sair pra jantar com quem quisesse ir, mas eu estava hiperrr cansada da minha maratona doida de andar na cidade, e a Gloria já tinha começado a fazer o jantar pra mim, então preferi ficar por aqui.

Mas fiquei com muita vontade de ir onde eles foram, um fast food chamado "Johnny Rockets".

Vocês podem até conhecer e saber que ele é super famoso, mas eu não conhecia - coisa de gente de cidade pequena, vocês me entendem.

Fui lá, fica na Dundas Square, a Times Square canadense, lembram?

O lugar é uma delícia. Parece que você está entrando em outra época.
O som rola com rock antigo, e também músicas de Natal, tocos vindos de uma Jukebox superestilosa.

Você chega e aguarda o garçon te perguntar em quantas pessoas está. Ele indica o melhor lugar pra você sentar. Como eu estava sozinha e o lugar tava relativamente vazio, ele me deixou escolher.
Sentei num sofazinho que caberia umas 6 pessoas, mas super gostosinho.

Eles trazem o cardápio e você faz o pedido na mesa. Nada de filas nem gritaria de "Order number 55", como nos outros fastfood que você levanta e pega seu pedido.

Escolhi um "Single bacon cheddar" e um milkshake de cholate.
O milkshake veio primeiro. MA-RA-VI-LHO-SO!
Viciei na primeira vez!
Ai depois vem o lanche e o chef, um cara super doido e super simpático (parece saído da história da Alice no país das maravilhas... primo do chapeleiro maluco ou algo assim...). Ele pega seu prato e faz uma caretinha simpática com o ketchup para acompanhar seu lanche!

Eles também te trazem um copão de água e gelo. O que é ótimo. Ajuda a digerir o lanche :D




Fiquei um bom tempo lá comendo e ouvindo música.
Eles também tem banheiros pros clientes.
No final, você pede sua conta, eles trazem numa bandejinha com duas balinhas "Johnny Rockets".
Você levanta e paga no caixa.

Nunca se esqueçam da gorjeta! Eu costumo dar um dólar (mais o troco) ou dois dólares...


Adorei o lugar. Super recomendo!

No Brasil não tem, mas já li que eles estão abrindo até 2015 algumas filiais. Massa!


JOHNNY ROCKETS
Endereço: 22 Dundas St E, Toronto, ON M5B 2L6
Telefone:(416) 596-6900

Day 23: Meu presente de Natal!

Esses dias vi que não poderia mais ficar sem internet móvel no meu celular.
Aí fui no shopping mall pra comprar um plano pré pago pra mim. E o que descubro?
Meu pobre iPhone 3s é velho demais e não funciona com os planos daqui. Desculpa aê se sou ultrapassada.

Aí fiquei um caco. Não era uma das minhas prioridades comprar um celular novo. Aliás, estava decidida a não comprar. Mas como que vou ficar dois meses dependendo da internet dos Starbucks alheio?! E olha que nem gosto de café pra ter que entrar, fingir que estou saboreando um café só pra poder checar algum endereço ou informação na internê. Tenso.

Aí eu ia comprar o iPhone novo, o 5S. Até que minha irmã lançou a ideia, de porque eu não olhava um Galaxy S4. Pronto.

Já fiquei perturbada com a ideia. Fiz isso.

Na segunda dia 23, saí decidida a comprar, o que fosse. Eu precisava de internet.
Fui na loja da Apple no shopping. Namorei o iPhone por alguns minutos.
Depois fui procurar a BestBuy. Tinha o Galaxy S4, e imagina?! Foi amor a primeira vista!

Coloquei ele perto do iPhone... tão pequeno o iPhone! A telona linda do Galaxy, as fotos vivas... 
Como disse a San, virei a casaca.

Grande decepção na BestBuy: eles não vendiam o aparelho sem comprar um plano pós-pago.
Saí de lá e vim vindo embora pra casa. No caminho tinha uma loja da Wind, a operadora que comprei meu plano. E depois de pensar uma vez e meia no Galaxy resolvi comprar ele.

Comigo em que ser assim: na hora. Se não desisto e não volto mais.

Compreiii!!!! Comprei o S4 branco, e já peguei o plano.


A boa notícia é que tenho um celular novo, e com plano.
A má notícia é que a internê dele não está funcionando. :/
Vou ter que ir lá na loja ver o que está pegando.

Yupi!

Day 22: Shopping for Christmas

Acordei cedo no domingo dia 22.
Tomei café, organizei minhas coisas e me arrumei pra sair.
Avisei a Gloria que não ia almoçar em casa hoje.

A intenção era sair pra comprar o presente de Natal dela e almoçar no brasileiro.
Fui num mercadinho brasileiro que tem na "Little Portugal", comunidade portuguesa aqui em Toronto e pertinho de casa, pra procurar o chá de maracujá brasileiro que ela tanto gosta.

Por sorte achei fácil. E fiquei alguns minutos lá dentro meio numa sessão nostalgia, vendo as embalagens de brigadeiro fiesta, guaraná antártica e tantos outros produtos brasileiros...

Aí como já era 11:30, já fiquei no restaurante brasileiro, alguns passos do mercadinho.
Não resisti, e, pra variar, pedi parmegiana de novo. O prato do dia era feijão tropeiro.

Chegou bastante gente depois de mim. Escutando o pessoal falando português, assistindo notícias da Globo... gostosinho de vez em quando.

De sobremesa, pedi mousse de chocolate. Dos deuses!


Depois de lá, fui andar pro shopping mall, mas por outra rua. Não tem muito movimento. Mas corta a Chinatown, então tem milhares de restaurantes e mercadinhos chineses... e o cheiro característico.

Eu estava procurando uma livraria que se chama "The world's biggest bookstore".
Achei. Ela tem uns três ou quatro andares. Fica no entorno do Eaton Centre. É claro que não é a maior do mundo, mas é uma delícia estar lá. Gastei umas boas horas lá dentro. Tenso é o ar quente que me deixou caindo de sono.


De lá fui pro Eaton Centre.
Comprei pra Gloria, pra acompanhar o chá, um conjunto de caneca, porta chá e pires. Lindo. Numa loja badaladinha daqui de chás que chama "Teavana".

Exatamente esse meu presente pra ela. Coloquei os sachês do chá dentro do pires.
Foto da internê*
De lá vim embora pra casa. Estava podre. Eu dei volta na cidade hoje!

Uma coisa que engana é que, no mapa, parece pertinho. Porque a gente só vê as principais ruas e acha
que são pequenos quarteirões. Mas tem várias ruas pro meio dessas. É longe, viu?!?!

I love books!

Pra variar, não lembro qual dia foi.
Mas fui no Eaton Centre, na Indigo, livraria daqui e fiquei lá, passando o tempo.
Queria mesmo o livro "Bliss", que vi uma vlogueira indicando, mas não achei.

Acabei comprando "Requiem for a dream", livro de Hubert Selby Jr, que gerou o filme que, por sinal, é um dos meus Top 10 das telinhas.
Comecei a ler. Mas coloca "difícil" nisso. Estou lendo com o dicionário aberto e uma caneta vermelha nas mãos.
Cada expressão que não faço ideia o que seja tenho que pesquisar e estou rabiscando o próprio livro com as anotações. Ultimamente estou achando que livros rabiscados tem muito mais valor do que os lindos e limpos que ficam na estante.

Está sendo legal, porque estou relembrando da história. Mas é difícil porque o autor escreve sem pontuação, principalmente os travessões de fala. Então tem hora que você não sabe se é o autor, ou qual personagem está falando.

E também, ele usa, em inglês, a transcrição da fala: muitas palavras emendadas, um pandemônio de informação. Mas vale a pena.

E junto, comprei esse marcador de livro de pelúcia. Na prática, ele não é muito bom não porque fica caindo de dentro do livro por ser grosso demais. Mas é lindo. Chama Rudolph.
Mas depois descobri que toda renna chama Rudolph aqui. Mas esse é o meu Rudolph! :)

Day 21: Home alone



Se pra maioria sábado é dia de badalação e curtição, pra mim, é dia de ficar em casa fazendo nada.
E acreditem, isso é um excelente programa quando se está num lugar com frio de -14º e chovendo.

Sem coragem pra nada no sábado, então só vegetei.

The Black Market Vintage Clothing




Abrindo aspas aqui para falar de um lugar que conheci um dos dias dessa semana que passou.
Toda vez que vou para o Eaton Centre, na volta vejo uma portinha, com uma escada bem longa que leva até um porão, com uma plaquinha de "Everything for $10".

Sempre fiquei curiosa para entrar, mas nunca entrei.
Esses dias fui lá só pra isso. E é inacreditável!

O lugar estava com muitas pessoas - a maioria delas com um estilo bem alternativo.

E o lugar é enorme! E abarrotado de coisas.

O forte deles é estamparia. Nada de altíssima qualidade, mas procurando em meio às centenas de araras, dá pra achar coisas bem legais.

Eles têm muitooosss moletons, tudo por 10 dólares. Com estampas divertidas, de heróis, de Natal...
E muitas camisetas,
E roupas vintage,
E acessórios,

Lá dentro também funciona uma barbearia e uma loja de CDs.

Tava querendo há tempos uma camisetinha legal. Acabei comprando duas.
Comprei uma headband também, uma fofura, por 5 dólares.

Enfim, é muito legal o lugar.

Fotinhos da internet (tenho que começar a fotografar tudo que vejo!!!)




Uma das minhas :)

The Black market Vintage Clothing
Endereço: 256 Queen St W, Toronto, ON M5V 1Z8
Telefone:(416) 599-5858
Horário: entre 10 da manhã e 7 da noite

Day 20: Hoje é dia de Pub, bebê!

Estava um prego hoje.
Se na minha chegada aqui estava dormindo demais e estava ficando cansada. Agora estou dormindo de menos e ficando cansada também. Tenso. Não consegui padronizar meu sono.

Foi tudo certo na escola. Tirando o aquecimento quente demais que me faz ficar com mais sono ainda. Sério, é inexplicável como aquilo me afeta quando eu ponho os pés pra dentro da escola. Fico com sono na hora.

O dia tava feio. Tava chovendo. Odeio chuva.
Odiava neve.
Ai depois odiei o gelo.
Mas odeio ainda mais a chuva.

Era o último dia de aulas antes da pausa para os "Holidays".
Daí teve o "International Buffet" na escola. Cada aluno que quisesse, trazia comida de casa, geralmente um prato típico do país.

Foi bem legal. Muita comida.
Nós brasileiros, fizemos vaquinha (que não é "make a little cow" e sim "pool money" ou "chip in") e compramos algumas coisinhas: coxinha de frango, risoles de camarão, bolinho de bacalhau, aqueles torresminhos, guaraná antártica e fizemos brigadeiro de panela!!!!!
Sem contar que a Raquel e o Danilo levaram pão de queijo... hummmm

Foi super legal.
Experimentei algumas coisas, mas outras não. Mas tava muito legal.



Na aula de idioms, o projeto da semana era apresentar uma receita.
Minha escolhida foi... :)



Depois teve a formatura de alguns alunos e a despedida da professora Jessica, uma das minhas favoritas! Que triste!

Aí a gente, algumas alunas coreanas e o professor Mark, estávamos combinando de sair anoite. Então, quando acabou a aula, eu fui embora pra casa pra me arrumar.

Saí de casa umas 6:30, com a cara, coragem pra ir. Comprei uma sombrinha no caminho, porque tava realmente chovendo, e fui.
Conheci uma nova rua hoje. :)
Foi até fácil chegar lá. O problema é que meu pé molhou -.-'
A sorte é ter uma Dollarama em todo lugar, comprei uma meia, troquei e ficou super resolvido.

O bar que fomos se chama "The Green Room" e não tem uma fama muito boa por aqui.
Porque ele é o bar que tem a cerveja mais barata, então os professores dizem "você paga pelo que você tem", que as instalações não é a das melhores...e também dá muita gente por ser barato.

Sobre a primeira observação, achei o bar super de boa. Dois andares, grande, com mesinhas e bancos maiores... mais escuro, com velinha na mesa. Nada de mal.

Eles demoram um pouco pra atender. A comida veio rápido, mas pra pedir bebida é um parto. E pra pagar, então?!

Tem uma coisa que eu não gosto daqui. Não existe comanda. Cada coisa que você pede, paga na hora.
Só que se você tá em grupo, vem uma conta só pra todo mundo, aí você tem que ficar naquela cena horrorosa de caçar o que é seu. E sem contar que, dessa vez, veio uma bebida amais que nós não pedimos. Aliás, eu não pedi. Eu não bebo cerveja... se alguém pediu bebeu e não quis pagar...
Mas nós tivemos que pagar. Aqui não tem essa. Tá na conta, você paga.

Pedi pra comer uma porção de batata frita com molho, pimentão em cubinhos e frango. Veio numa forma redonda de pizza, forrada com alumínio. Mas estava ótimo! Queijo derretido... pimentão bem pequenininho, e molho salgado! (Aí que falta que sinto de um tempero mineiro!)
Deu pra várias pessoas comerem juntas. E é barato. $8


Imagens da internê, do Green Room


Aí era nove e pouco, algum amigo do Mark ligou falando que estava em outro bar. Aí ele resolveu ir pra lá. Chamou a galera pra ir com ele, e fomos todos. De metrô e era longe.

Chama "The Rose & Crown". Muito legal o bar também.
Tava tendo música ao vivo, com uma banda tocando rock clássico. Lugar enorme, mas um andar só.
Algo que acho legal é que o lugar tava bombando, cheio, mas achamos no fundo um lounge com sofazinho e mesinha vazio, pra gente. Estávamos em 10.


Brazucas, coreanos, japonês e canadense no "The Rose & Crown"


Mas aqui as coisas fecham as 2 da manhã, mas antes disso todos já se preparam pra ir embora porque o metrô para de funcionar 1:30.
Acho que meia-noite o cunhado da Raquel e do Danilo tava indo embora de metrô, porque ele ainda ia pegar ônibus, e aproveitei pra ir com ele. Afinal, faço menor ideia como se anda de metrô!
É gente, passar 23 anos da vida da gente numa cidade pequena do tamanho de um ovo pode causar problemas na cidade grande - Aprendendo na marra!



Aí fomos. Ele me explicou como funciona, e fomos embora. O ponto final do metrô, o mais perto pra mim, é perto do Eaton Centre. Ótimo. :)

De lá fui andando. Tava chovendo, mas só um pouquinho. Bastante gente na rua.
Cheguei em casa 1:30. Demorei pra andar porque tava super escorregadia a rua.

E assim foi minha noite.

Dois bares e um metrô!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Dia 16: Nothing much



Acordar.
Arrumar.
Ir pra escola.
Estudar.
Dar uma volta até o Eaton Centre.
Frio na hora de voltar.
Jantar.
Tomar banho.
Estudar.
Dormir.

Alguns dias são só assim.

Day 15: Singing in the snow!


Me obriguei a acordar mais tarde. Ninguém merece em pleno domingo acordar 6 da manhã.
Mas 9:30 já estava de pé.
Tomei café, enrolei aqui pra caramba.
De almoço: hot dog. E tava ótimo!
A salsicha saudável daqui tem gosto de bacon, mas é de frango. Tem coisa melhor?!

Aí depois do almoço tomei coragem, troquei de roupa e resolvi ir bater perna - ou pelo menos tentar.

Essa é minha paisagem pela janela, e quando abri a porta. Desencorajador!




  

O que eu tenho a dizer sobre a neve até o meu caminho ao final do parque?!
É linda. Branca de doer os olhos. Você não consegue olhar por muito tempo. As pessoas não usam óculos escuros aqui, mas daria pra eu usar tranquilamente se tivesse como objetivo gastar umas horas no parque.
Ela é fofinha. Mas um fofinho liso. É fofo de pisar, difícil de levantar o pé de novo e, nesse meio tempo, você escorrega um bocado.

Todo mundo que vai pra um lugar frio, tira foto da neve branquinha, nas paisagens... Mas você nunca vê uma foto real de como fica as calçadas no centro da cidade. É um nojo!

Muita gente andando - porque ninguém para a vida porque está nevando, não! - vários carros passando. Aí começa a ficar neve amassada nas calçadas, meio derretida, uma água marrom.
Porque daí, fica com cor e aspecto de areia molhada na praia. Pisar nessa meleca é a mesma sensação de quando você afunda seu pé na areia na beirinha do mar. Só que liso.
Porque debaixo da neve, tem uma camada fininha de gelo. Super perigoso.

E não é perigoso só para os pedestres. As ruas ficam super lisas para os carros também.
Dá pra ver que muito deles têm dificuldade pra parar o carro. Então eles andam mais de vagar no começo do dia, quando ainda tem neve na pista e os caminhões da prefeitura não passaram limpando.
Ah é, passam caminhões da prefeitura com pás gigantes, tipo de trator, tirando a neve da pista (e jogando nas calçadas -.-'). E outro caminhão espalhando sal-grosso. Isso porque o sal grosso ajuda a derreter a neve além de criar aderência pros carros.

Na verdade, a lei manda que todos devem limpar suas próprias calçadas - e isso vale para pessoas comuns em suas casas e também comerciantes - e jogar sal. Se alguém se acidentar em frente ao seu passeio porque você deixou de cumprir suas obrigações, você é responsabilizado pelo tratamento da pessoa. Interessante, não?!


Enfim. Fui na Chinatown ver o que achava de bom. O objetivo era um casaco de frio, daqueles tipo iglu, e uma bota pra andar na neve. Tava até deprimida de pensar porque todas as botas de neve que vejo o povo usando são indecentes de feias. A regra pra um país frio é: mantenha-se aquecido. A beleza vem depois. Ninguém liga se é brega, desde que esquente.

Aí em uma lojinha no shopping da Chinatown tinha muitassss botas. E foi lá que achei a minha. E linda. E quentinha. E confortável. E barata! 



De lá fui pro Eaton Centre. Apesar de não ser super fã de compras, lá está virando meu lugar favorito pra passar tempo a toa.
Acabou que fui na Forever 21 e comprei umas coisinhas:


E, antes de ir embora, fui na Shoppers, tipo uma perfumaria que vende de tudo e comprei umas coisinhas que estava precisando:


Meu escolhido pra lanchinho foi o Crepe Delicious na eatery do shopping.
É um fast-food de crepe (doce e salgado) e sorveteria e também café.
Pedi um crepe salgado de presunto, queijo e ovos. Vem café da manhã.


Aí fui embora depois direto pra casa.
Jantei, fiquei a toa, li, vi filme e dormi.
O dia foi bom! E "nevoso"!

Status da experiência de andar na neve: odiei!
Vantagem: exercício pra coxa e pra batata da perna.

Day 14: Hibernating



Sábado.
Dia de andar, bater perna, fazer compras, curtir o tempo livre. Certo?
Errado.

Acordei e olhei pelo buraquinho da cortina: neve. Muita neve.
Já levantei com vontade de voltar de volta pra cama.

Tomei café, arrumei minhas roupas, organizei as coisas por aqui.
Logo já era hora do almoço.
Depois, pra evitar de ficar o dia toda pendurada na internet, fui ler um livro.
Ler?
Que nada, capotei na minha cama, quentinha. Dormi a tarde toda.
Acordei pra janta. Banho.
Internet.
Dormir.

É ou não é vida de urso?

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O pessoal da escola foi esquiar.
Eu particularmente acho meio falta de gosto. É porque não curto mesmo.
Até o final da viagem talvez eu vá, só pra falar que fui.
Mas com certeza não está no meu "Top 100" de coisas para fazer.




domingo, 15 de dezembro de 2013

Day 13: Connect Christmas Party

Hoje o dia foi legal.

Fui pra escola de manhã. Aula de gramática - prova.
Aula de conversação - Tema: Amerincans x Canadians

Foi muito legal. Fiquei sabendo algumas comidas típicas daqui, e também alguns costumes.
A professora, Diana, que eu não tinha gostado muito no primeiro dia que tive com ela, foi super legal também. A primeira impressão não é a que fica.

Aí teve almoço. E depois aula de idioms do Mark.
Ao invés de termos aula, usamos a aula pra fazer posters pra apresentação da noite da festa de Natal da Escola.

Pelo que eu entendi (e confirmei depois) é assim que funciona: os professores ensaiam números com os alunos, eles também apresentam a peça "Mamamia" (famosa na Broadway) e só.

E o Mark ficou responsável por criar uma letra de música com os alunos e apresentar. Mas pensa. O negócio era sexta as 7 da noite, e na sexta na hora do almoço ele nem tinha terminado de criar a letra ainda.
Hahaha... premonição de um fracasso!
Pra começar que só tinhamos cartolina e algumas canetinhas que não estavam funcioando muito bem.
A ideia era fazer os cartazes e a hora que ele cantasse (e que, inicialmente, era pros próprios alunos cantarem, mas ninguém quis!) os alunos mostravam os cartazes.

Aí fui na querida Dollarama e comprei giz de cera, canetinha e lápis de cor decente pra gente usar.
Até que sairam cartazes legais. :)

Terminou a aula e vim pra casa. Tomar banho rapidinho, trocar de roupa e voltar.

A Gloria tinha feito janta pra mim, pra eu não ficar com fome. Não é um amor?!

Aí saí daqui de casa umas 5:40. Fui indo, indo, no frio e a pé. Do jeito que eu gosto. Quero dizer, a pé.

Fiquei com aquele medinho básico de não achar o lugar a tempo.

Porque é em um dos prédios do campus da Universidade de Toronto. E é enorme! E todos os prédios iguais.

Como eu não tenho internet no celular - sou pobre e preguiçosa - dei uma boa olhada no mapa daqui de casa e fui tentando lembrar o caminho.

Achei!!!

Aí cheguei e encontrei com gente chegando também. Fácil!
E adivinha: da sala de idioms só tinha eu! hahhaha eu e 12 cartazes! E umas 50 pessoas assistindo...

O Vitor com a Yoko apareceram por lá também. Eles não sabiam se iam porque no outro dia iam levantar cedo pra ir esquiar - um programa que eu, pra constar, não quis ir fazer.

Aí fiquei com o Mark-doido. Ele rabiscando na mão e no braço a letra da música porque ele não tinha memorizado!!! hahahaha
Aí eu brinquei: nós precisávamos de bebida alcoólica pra deixar isso fácil!" e adivinha?! Ele me levou pro 'backstage" e tinha uma mesa com coisinhas de comer (inclusive banana chips!!!!) e uma garrafa de vinho que ele (é lógico que só podia ser ele) levou. hahaha
Tava todo mundo bebendo.
Eu me assusto com esse povo daqui. Ao mesmo tempo que são tão vergonhosos e reservados pra falar de algumas coisas, fazem outras que até Deus duvidaria...

Aí começou a apresentação. Primeiro o James, diretor da escola, fez um discurso básico, eles passaram alguns vídeos de propaganda da escola, e depois foi o coral da Dianne. Super ensaiadinho!

Aí no meio do coral o Mark mandou a gente ir pra traz pra se preparar. Pro meu alívio tinha mais gente da sala lá! Cada um pegou seu cartaz, o Davi - um olho puxadinho, só que brasileiro - pegou o violão e lá fomos nós!

Vergonha colossal! Um bandooo de gente esperando pra ver nossa apresentação como se nós soubéssemos o que estávamos fazendo!

Mas foi superrrrr divertido! O Mark esqueceu a letra, a gente esquecia de mostrar os cartazes, a música não ornava com o que o Davi estava tocando no violão. Foi uma merda muito divertida!

Todo mundo riu até! E participaram e tal. Missão cumprida!

Aí depois teve a peça Mamma Mia. Não entendi muita coisa.
Mas foi muito engraçado, todo mundo riu pra caramba também.

Detalhe muito engraçado. Os professores são retardados. Já mencionei isso?
Tinha uma professora atrás de nós, que estava retardada. Ela é super quietinha na escola. Nunca tive aula com ela, mas sei que ela é quieta. E ela estava com uma garrafinha de café - porque já disse que aqui todos carregam suas garrafinhas seja lá do que for - só que não era café. Acreditem: algo alcoólico estava lá!

Dei muitaaa risada.

No final, todos indo para o bar que tínhamos marcado de ir. Chama "Fox & Fiddle".
Eu iria a pé numa boa. 10 minutos. Mas como estavam todos indo de metrô, fui também.

Mó joinha o pub. Mesinas e cadeiras estofadas. Chão de carpete!
Um balcão enorme com banquinhos pra quem quiser ficar ali pra beber.

Mas acho que a escola tinha reservado uma sala só pra gente, porque todos fomos pro mesmo lugar. Tinha uma mesa de bilhar, um telão passando hockey, muito legal o lugar.

O pessoal pediu cerveja, eu pedi uma marguerita, mas acabou que veio uma caipirinha de tequila com laranja lima. Muito boa!

O pessoal pediu umas coisas pra comer, mas tudo individual. E eu pedi uma poutine. (amo!)

Mas aqui, como o metrô para de funcionar cedo - e, de qualquer forma, os bares fecham as 2 da manhã - todo mundo tava indo embora.

O Vitor, a Raquel, e os outros brasileiros foram embora todos. Ficou eu, Danilo, Raquel, Davi e Lucas de brasileiros. Mas cada um na sua...jogando bilhar...
Mas o legal é que todo mundo conversa com todo mundo. Fiquei com duas koreanas da aula de idioms também. O único professor que ficou até depois foi o Mark.

Minha segunda bebida, pedida no balcão lá da frente, porque o garçon era um só pra atender todo mundo, então era mais rápido pedir direto lá na frente que eles fazem na hora - foi uma marguerita. Mas aí veio a marguerita de verdade. Delícia! Fica ótimo com esse limão-lima mais adocicado daqui!

Depois de um século chegou minha poutine. Isso porque pedi pro garçon pra cancelar. Daí ele disse que ia apressar pra mim. Daí chegou rapidinho.

Ofereci pra quem quisesse comer comigo, porque eu não ia dar conta de comer sozinha.
Melhor poutine ever, até agora.
Tava quentinha, o molho bem quente, queijo hiper derretido. Perdição!

Foto que achei da internê, porque não tirei nenhuma.
Mas a minha estava mais bonita!
Pra lembrar: batata frita com molho de carne e queijo mussarela
Aí depois que comi, paguei. E fui embora.
Saí sozinha. E fui indo lindamente pela noite.
Adoro a CN Tower porque ela me guia até a Queen Street, rua principal que me leva até o parque perto da minha casa.
Foi rapidinho pra chegar até lá. Vim embora pela Spadina, passando pela China Town. Fiquei uns bons minutos olhando - encantada - o show de luzes que acontece na CN Tower de noite. É lindo! É como se fosse um show de fogos de artifício, mas sem o barulho. Lindo lindo.
Fiquei espantada com a quantidade de gente que estava na rua aquela hora: uma da manhã.

Todas as portinholas que eu vejo durante o dia fechadas, descobri que são pubs. Todos com música relativamente alta, e gente conversando na calçada, e os restaurante com gente dentro.

Cheguei aqui 1:43. E capotei.

Dia bom! :)

Prédio da Victoria College para a Connect Christmas Party


Eu e Hanna no Fox & Fiddle.
Ela, a koreana mais doida que eu conheci até agora.
Até parece brasileira!
CN linda na minha volta pra casa





Day 12: Chinese food

O dia de quinta quase foi tão tedioso quanto na terça.
A única diferença é que, depois da aula, ao invés de ir pra casa, fui dar uma volta no Eaton Centre.
Fazendo nada, olhando o povo, esperando o tempo passar.

Até a maldita hora que fiquei com fome e resolvi descer pra "Eatery" = Praça de alimentação, pra comer alguma coisa.

Já tinha visto muita gente comendo um trem bonito lá. Arroz, brócolis verdinho e carne.

Fui caçar o lugar. Já começou mal quando vi que era vendido em um restaurante com nome que eu não podia pronunciar. Coisa de asiático.

Aí funciona assim: fica um buffet atrás de um vidro que você pode escolher o que quer comer, dentro do "pacote" que você escolheu. Eu escolhi 3 itens.

Pedi o arroz (brown rice), que nada mais é que o arroz a grega (no vocabulário dos brasileiros que acham que estão comendo algo de outro país, literalmente) ou um belo de um mexido - na minha simples opinião.
Pedi também os "vegetables" - brócolis, cenoura e outro negócio que não faço a menor ideia do que seja.
E daí a carne, tinha tanta opção, que não sabia o que escolher.
Numa tentativa em vão, perguntei pra moça o que era algumas delas, que achei mais bonito. Não entendi absolutamente nada além de "chicken". Pensei, "Chicken é ok". Falei pra ela qual era achava o melhor, que era pra ela escolher pra mim que eu ia experimentar.
Ela toda sorridente apontou pra um, e eu falei que podia ser.
Acho que por eu ter falado que era a primeira vez e que eu queria experimentar, ela caprichou mais do que pras outras pessoas normais que passam por ali.
Pedi uma sprite, e lá fui eu.

Primeira garfada de arroz: delícia! (sem sal, mas delícia)
Salada: adoro brócolis. Continuei sem saber o que era o outro trem. Eu chutaria um alho poró, sei lá.
Primeiro micro pedaço de frango na boca: fudeu!

Gente, indescritível. O negócio era doce. Muito doce! Absurdamente doce! Deveria estar na seção de sobremesas, e não com as comidas salgadas! Puro mel. Por isso que todas as carnes tem uma cor linda, parecendo que estão sequinhas e fritinhas. Porque são feitas com mel!
Eu consegui comer até que uma boa quantidade do que ela tinha colocado. Como pegou o caldo doce no arroz, não comi todo o arroz. E nem toda a salada.

Desisti.

Como aqui, depois de comer, você tem que levar sua bandeja até a bancada, peguei, segurei firme e fui. Odeio desperdício. Mas não rolava mais comer.

Coloquei a bandeja na bancada, e mal tirei a mão, só vi as mãos de outra pessoa pegando meu prato. Um cara!

Continuei reto até o banheiro.

Quando voltei, lá estava o cara comendo o que eu não comi.
Ele deve ser meio alternativo. Deve ficar de butuca vendo se alguém vai deixar alguma coisa na bancada pra comer. Mas não era tipo morador de rua não. Era um carinha até que bonito. Meio underground...
Que bom que ele gosta desse trem. E não desperdicei tanto assim :)

Aí fui embora pra casa. O resto da noite, normal.
E feliz por comer a comida saudável e confiável da minha hostmom aqui.

Tá aí o maldito.
Reparem na quantidade exorbitante de carne que ela colocou!
Mas enfim. Comida chinesa: checked!

Day 11: Art Gallery of Ontario

Rotina de todos os dias.
Acordar, tomar café, ir pra escola andando. Frio no rosto.
Chegar na escola - calor do inferno.

Aulas de manhã - sono mortal.
Almoçar.
Aula da tarde - adoro!

Aí, Vitor, Yoko (já falei da Yoko aqui? Ela é uma aluna nova também, do Japão. Adoro ela, parece uma bonequinha), combinamos de bater perna juntos e depois ir pra Galeria de Arte de Toronto que, nas quartas, abre ao público de graça das 6 as 8 da noite.

Só que como saimos da escola as 3:30, tínhamos que ver o que iamos fazer até dar a hora da galeria.
O Vitor queria andar de patins no gelo (ice-skating, ou só "skating"), perto da CN Tower.

Lá fomos nós em busca da pista de patinação perdida. Andamos, andamos, andamos. Chegamos aos pés da CN. E sério, sou apaixonada por ela. Que trem bonito!


CN - a lindeza mais linda que eu já vi!

Yoko e eu aos pés da CN ali atrás

Acabamos chegando quase pertinho do lago Ontario. Outro ponto turístico daqui. Mas resolvemos voltar. Não achamos a tal pista.
Como estávamos congelando, resolvemos parar num Starbucks pra tomar um café, e usar o wireless pra caçar como fazia pra chegar na galeria.


PAUSA PRA FALAR DE CAFÉ
Eu não gosto de café. Gosto de bala de café, filé ao molho de café, café com leite - mas não gosto de café.
E já experimentei o Tim Hortons duas vezes e pela primeira vez, Starbucks. Sabe o que eu achei? Uma bosta os dois.
Tim Hortons tem uma fama de café fraco. E é mesmo. Eu só peço hot chocolate ou Mocha, ambos por ter chocolate. Mas é hiper fraco! Quando vai esfriando você percebe que não passa de uma água, umas colheres de açúcar e um pouco de café. Terrível.
O Starbucks, um pouquinho mais forte, é feito com chocolate amargo. Hiper amargo. Então, ao final, fica aquele gosto meio "novalgina" na boca. Sério, não entendo como uma pessoa paga pra ficar com gosto ruim na boca!
E ainda tem o problema considerável que aqui um copo pequeno deles é o grande no Brasil. Não dou conta. -.-'

O que salvou do meu café foi um brownie maravilhoso que pedi. Aí sim, chocolate :)
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Saímos do Starbucks e fomos em direção ao Eaton Centre. Chegamos lá. na loja do outro lado da rua, e ficamos vendo as vitrines animadas de Natal. Fica o dia inteiro pro público ver, com musiquinhas natalinas. Uma delicadeza.






Depois, disso, descobri que atrás do Eaton Centre, bem pertinho, tem a famosa "Dundas Square", que nada mais é que uma imitação da famosa Times Square nos States. Eles dizem isso porque - apesar de ter um tamanho colossalmente menor - ela é igualmente cheia de letreiros coloridos, luzes, gente andando. E é uma praça. Joinha o lugar.



Aí depois começou a peregrinação. O Vitor se enganou com o caminho, e andamos pra caramba. Um frio de rachar!
Eu sabia que era mais perto da Queen do que qualquer coisa, porque me lembro que quando vou pro Eaton Centre dá pra ver uma parte da Escola de Arte e Design, que fica do lado do museu...

Enfim, umas 6 e pouquinho chegamos no lugar. Enormeee...
Tem um guarda volume para deixar mochilas e paga $1 para guardar os casacos. Como estavamos com frio, nem tiramos os casacos, hehe.
Tem quatro ou cinco andares, os dois últimos acima, de arte moderna. E era o que eu mais queria ver. Mas ele fica fechado pros pobres mortais, como nós, que  vão lá de graça.
Acho que está rolando uma exposição sobre o David Bowie lá.
Aí andamos até dar umas 7:30.


Picasso!
 

Depois fomos até o McDonalds na esquina da Queen com a Spadina comer alguma coisa.
Bem coisa de gordo - sanduíche, batata frita e refrigerante... - e dessa vez eu sabia como pegar o refri na máquina. Yes!!!

Aí depois o Vitor e a Yoko foram pegar o streetcar pra casa e eu fui de pé dois até a minha.
Quando cheguei, tomei banho e jantei - porque a Gloria tinha feito sopinha e guardado pra mim - aí que eu vi como tava cansada. Joelhos de uma senhora de 90 anos, de tanto que andei!

Enough!